sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Entrevista com Marcos Issa sobre conservação de fotografias digitais - Folha de São Paulo

30/08/2009
Marcos Issa

Matéria publicada na Folha de SP, caderno Equilíbrio, em 30/08/2009


Canetas de retroprojetor e etiquetas não devem ser usadas em CDs de fotosNa era da foto digital, engana-se quem pensa que basta descarregar as imagens no computador para deixá-las em segurança. "O computador pode "dar pau" e a pessoa terá dificuldade para recuperar as fotos", afirma Marcos Issa, consultor de gerenciamento em acervos fotográficos.Segundo ele, antes de formatar o cartão de memória, a pessoa deve certificar-se de que as fotos foram descarregadas corretamente e fazer uma cópia dos arquivos em CD ou DVD.Depois, o correto é escrever a data e uma referência das fotos no miolo do CD (na área transparente), e não na superfície de fora. Colar etiquetas ou usar caneta de retroprojetor é totalmente contraindicado."Etiqueta é a morte, pois ela é feita de papel, e o papel atrai água e mofo. A caneta tem solvente, que também pode atrair fungos e deteriorar o CD, danificando o arquivo", afirma.Outra recomendação é guardar os CDs em embalagens de plástico, e não de papel, pelos mesmos motivos. "Os envelopes de CD devem ser usados só para arquivos que serão descartados rapidamente", explica.Outro detalhe importante é fazer novas cópias do CD a cada cinco anos, pois há uma tendência de desgaste natural do produto. "Quando a pessoa tentar abrir a imagem, aparecerá a mensagem "arquivo corrompido". Se não tiver cópia, ela perde as imagens para sempre", diz.
Por fim, o consultor indica imprimir as fotos principais. "Elas duram mais do que o CD."

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